[Verso 1]
O que vou dizer sem ter a quem dizer?
O que posso ter sem nada oferecer?
Te vendo ao meu lado entendo
O que vou dizer sem ter a quem dizer?
O que posso ter sem nada oferecer?
Te vendo ao meu lado entendo
[Refrão]
Que neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é mais meu
[Verso 2]
Como posso ser, se não sou sem você
O Pai, o Filho e o Espírito mostrou
Que juntos somos um em uma direção
Essa união nos dá sentido
[Refrão]
E neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é mais
[Ponte]
E se você partir, leve um pouco de mim
E plante em seu jardim
Pois o que me deixou
Me transformou e nos aproximou
[Interlúdio: Roberto Diamanso]
Um nó, dois nós
Eu, mais um ou mais, um ser simplesmente
O eu poético do verdadeiro encontro: nó, no plural, nós
Se o nó é na garganta e um de nós aflito
O outro sossegado, erudito, tem o antídoto
E assim, sucessiva, alternada e alternativamente
Amigos do saber, no lazer, no ócio e no labor
Buscando o equilíbrio, temperante
Dás-me que dou-te todo meu ser
Todo meu querer ser, todo ouvido
Havendo ouvido, e por seus conteúdos movido
Cada indivíduo vai e ver vir ávido dizer: conte comigo!
Práxis edificante
[Refrão]
E neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é
E neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é mais meu