O homem que diz "dou", não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou", não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou", não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "tô", não tá
Porque ninguém tá quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai, vai, vai, vai
Não vou
Vai, vai, vai, vai
Não vou
Vai, vai, vai, vai
Não vou
Vai, vai, vai, vai
Não vou!
Eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô, saravá, Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender
Pergunte ao seu Orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte ao seu Orixá
O amor só é bom se doer
Vai, vai, vai, vai
Amar
Vai, vai, vai
Sofrer
Vai, vai, vai, vai
Chorar
Vai, vai, vai
Dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um amor
Vai, vai, vai, vai
Amar
Vai, vai, vai
Sofrer
Vai, vai, vai, vai
Chorar
Vai, vai, vai
Dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um amor
Vai, vai, vai, vai
Amar
Vai, vai, vai
Sofrer
Vai, vai, vai, vai
Chorar
Vai, vai, vai
Dizer
Vai, vai, vai, vai
Amar
Vai, vai, vai
Sofrer
Vai, vai, vai, vai
Chorar
Vai, vai, vai
Dizer