OTTO
O Dia Seguinte
[Intro: BNegão]
Orignal djambo brembi style
BBlack, vulgo BNegão
Lembrando que a semeadura é livre
Mas a colheira é obrigatória
Vamo nessa

[Verso 1: BNegão]
A relativo pouco tempo atrás
O sujeito que falou que a Terra era redonda
Foi condenado, desconjurado
E o outro que afirmou que ela girava em torno do Sol
Então, nem falo
E como não, e como não
Evoluímos praticamente nada em termos de razão
Em termos de humildade, irmão
Acho que já é hora de encararmos a realidade de um planeta
Como a de um planeta atrasado
Onde quase geral cai repetidamente, repetidamente
Nas armadilhas do estado
O velho truque do antropocentrismo disfarçado
Maniqueísmo turbinado, afinal
Como Barbalho e ACM
Edmundo, Eurico, diferenciar Osama Bin Laden de George W. Bush
É o mesmo que buscar a diferença entre a Fanta Laranja e o finado Crush
[Refrão 2x: Otto]
O mato não mata o homem
Cuidado não dorme mais
Se você viu, o teto caiu
Traz trégua, traz paz
No dia seguinte, como eu continuo
Como, eu não sei, não
No dia seguinte, como eu continuo
Como, eu não sei, não

[Verso 2: BNegão]
Eu tive que subir lá no alto
Para ver que pra alçarmos voos
Mais além que a mediocridade nos permite
É preciso exercitar nossas duas asas
A asa do amor e a asa do intelecto
Promover o fluxo, promover a troca
Provocar dinâmica, captar, armazenar
Redistribuir a manifestação universal
É fé assassinada, racional
Que todos os caminhos são caminhos do aprendizado
Embora muitas vezes na hora não se perceba os resultados
A resposta certa pra mudar de fase é fundamental, crucial
É existencial para que eternamente entre a fogueira e a queimada
Porque, meu chapa, o caso não é que a violência não leva a nada
O caso é que a violência leva ao nada
[Refrão 2x: Otto]
O mato não mata o homem
Cuidado não dorme mais
Se você viu, o teto caiu
Traz trégua, traz paz
No dia seguinte, como eu continuo
Como, eu não sei, não
No dia seguinte, como eu continuo
Como, eu não sei, não

[Outro: Otto]
O mato não mata o homem
Cuidado, não deixe mais
Não dorme, carai