[Refrão]
É estrilhos com gente vizinha, gente bem sozinha
Cota na taberna, dama inchada na cozinha
Mal p'ra cá caminha, cai como uma pinha
Não se acaba a primavera, quando morre uma andorinha
[Verso 1]
Aquilo que tens ou nunca tiveste
A vida é com bens ou nada que preste
A gente marada bem conservada ta necessitada nada lhe deste
A vida que é filha da peste espera que nada acontece
Fica sentado parado preconceituado nada te oferece
E quem tem preconceito és tu
Acordas bates de cu
Porque fala gala e bala e muito ta lá na kuzu
Diz-me a necessidade que isso tem a culpa é de ninguém
Se isso vai da matraia outro não tem pai nem mãe
A vida é daquele que a contém
Às vezes nem por isso
Mas eu sou aquele que sou não troco choro por riso
Então eu paraliso como em catamina
Fico parado concentrado
Colado tipo resina
Destino profeta que ensina o caminho que segues
Muitas vezes queres fazer algo e tu não consegues
E a trajectória persegues motivação radical
A caminhar sem pensar, boy no bem ou no mal
E a reação prejudicial dão te um troxo p'ra fazer
E um acordo ortográfico p'ra quem não sabe escrever
Dizem que há muito para ver e ate se vão mexer
Se eles não resolvem então quem vai resolver?
[Refrão]
É estrilhos com gente vizinha, gente bem sozinha
Cota na taberna, dama inchada na cozinha
Mal p'ra cá caminha, cai como uma pinha
Não se acaba a primavera, quando morre uma andorinha