Dillaz
Agiota
[Intro]
('Tou?) O seu filho anda a ver se se queima
Porque anda a atiçar a lareira ('Tou?)
Desculpe ligar a esta hora
Mas eu não tive outra maneira (Quem fala?)
Tentámos mudá-lo, mas não vale a pena
E a partir do momento em que ele esticou a corda
A corda não volta mais a ser a me'ma, minha senhora
(Ai, eu vou já ligar p'á polícia)
Eu sei que lhe custa, mas pense lá
(Não faça mal ao meu filho)
Foi algum de nós quem o trouxe cá?
(Por favor, não faça mal ao meu filho)
Desculpe ser eu a dizê-lo
Mas a senhora rеconhece o seu filho? ('Tou?)
Vеnha cá reconhecê-lo (Ooh-ooh, yeah, yeah, yeah, yeah)

[Verso]
(Huh) Quando eu olho p'ó meu destino
Eu 'tou a ver uma velha a benzê-lo
Aquele meu sonho de menino
Não tive tentado a vendê-lo
O tempo em que eu tinha trocos
Boy, agora nem vê-lo
Viagem marcada a Marrocos, beijar a pata do camelo
A juíza virou-se p'ó meu sócio
Diz que não quer voltar a vê-lo
Fato de treino a condizer com a meia, pulseira no tornozelo
Uma casa virada p'ó bairro, mota de último modelo
De GSXR no Guincho, só p'a abanar o cabelo
Três mangas num carro roubado sem pensar no atropelo
Com excesso de carga e falta de zelo (Huh)
De Cabriolet na via, p'a fora mete o cotovelo (Mete o cotovelo)
Verdades que se ouvem um dia pelo desenrolar do novelo
(Huh) Aqui quem é burro é quem me chama calão
P'a quê trabalhar e por a mão na massa
Se eu posso cagar e ter massa na mão?
Wow, nove da manhã e faz fila p'ó pão
E o sócio que me 'tá a atender com má cara
Sabe que se eu quiser, vai tudo p'ó chão, vai tudo p'ó chão
[Outro]
Tudo para o chão, caralho
Toda a gente no chão, toda a gente
Toda a gente, mãos à vista
Mãos à vista, cabeça p'ra baixo, caralho
Cabeça p'ra baixo, tudo no chão seu filha da—
Tudo no chão
(Huh)