Dillaz
Gangsta
[Intro]
(Black cream, black cream)
(Cream, black cream)
(Nunca mudou nem nunca mudará)
(Black cream, black cream)
(Nunca mudou nem nunca mudará)

[Verso]
Gangsta, 'tou no sítio do costume
Boy, eu 'tou no Zeca ou no meu primo Nuno (Black cream)
Se me vires a fervilhar, tu não compliques, baixa o lume
Vinho e fumarada no teu Fiat Uno
E se na fila fiz batota, às vezes é da moca
Boy, eu 'tou-me a cagar se o teu rádio não me toca (Black cream)
Passa a vida a chorar que eu virei trunfo na batota
Mas isso é tudo inveja, motherfucker
Se olhares p'ró meu poleiro, vês umas quantas taradas (Uh)
Ganzas no cinzeiro, eu tеnho umas quantas paradas (Ah)
Tudo um dia volta, represálias não me importa
Podеm vir bater à porta que eu tenho as feridas saradas (Uh)
Riem-se à gargalhada, se um deles me viu, calam-se (*pshh*)
Pataqueiros que babam a sola dos meus New Balance
Em menino eu já sabia, eu já cantava uma canção
Que esta rua cheira a sangue, alguém morreu no rés-do-chão
(Gangsta) No presídio, há quem mate o vício
Liga à dama p'a trazer a merda dentro do orifício (Ah) (Black cream)
No sítio onde fica a velha e entra gente nova
Há quem se atire ao mar só p'ra ver se o esturjão desova (Uh)
Teu cota não me curte nem vestido à gala
E ele diz que o problema é meu, que eu tenho a moca na fala (Black cream)
Fecha a janela se o meu rap 'tá na sala
E deixa a porta aberta, assim a bófia escusa de arrombá-la
(É verdade) Wow, Jesus
[Outro]
Gangsta, gangsta (Black cream) (Nunca mudou nem nunca mudará)
Gangsta, gangsta (Black cream) (Nunca mudou nem nunca mudará)
Gangsta (Black cream) (Nunca mudou nem nunca mudará)
(Black cream) (Nunca mudou nem nunca mudará)
(Black cream)