Zimbra
1937
[Verso]
Não temos muito mais que pouco tempo
Sempre tivemos paz em bons momentos
Eu nunca soube muito do que reclamar
Eu demorei a vida inteira pra enxergar

Nunca pensei em nada do que eu disse
Nunca me preocupei com quem ouvisse
Eu costumava ter as mãos pra me ajudar
Eu costumava ter mais força pra tentar

[Pré-Refrão]
Poucas fotos, mil histórias
Lembro de como eu era
Pessoas que eu nem vejo
E dizem ser amigos
Talvez eu não me lembre
De tanta coisa assim
Mas eu só quero ver o mar

[Refrão]
Hoje só quero o mar pra eu acordar feliz e assim
Eu não lembrar mais de ninguém
Talvez eu viva bem melhor, eu sei também
Que não há muito mais pra se fazer aqui
E assim, talvez eu viva bem melhor
Poder sorrir quando eu bem quiser
Não vou chorar quando eu
Não tiver mais chance de fazer alguém me escutar
Tem tanta coisa pra se mostrar

Saber falar, mas saber ouvir
Lembrar de tudo que eu consegui
Não há mais tempo pra poder te esperar
Tem tanta coisa pra se mostrar

[Pré-Refrão]
Poucas fotos, mil histórias
Lembro de como eu era
Pessoas que eu nem vejo
Me dizem ser amigos
Talvez eu não me lembre
De tanta coisa assim
Mas eu só quero ver o mar

[Refrão]
Hoje eu só quero o mar pra eu acordar feliz e assim
Eu não lembrar mais de ninguém
Talvez eu viva bem melhor, eu sei também
Que não há muito mais pra se fazer aqui
E assim, talvez eu viva bem melhor
[Outro]
Mas hoje o tempo me dirá quem sou
Se existe tanta chance pra lutar
Boto um sorriso torto, e a minha cara
Sempre foi a mesma, nunca vai mudar

E eu nunca estive tão longe daqui
Nem nunca quis estar em outro lugar
Boto um sorriso torto, e a minha cara
Sempre foi a mesma, nunca vai mudar