Mundo Segundo
Sinfonia agridoce
[Letra de "Sinfonia Agridoce"]

[Refrão: Expeão]
Eu quero chegar... onde ninguém chegou
Quero-me encontrar
Ser quem no fundo eu sei que eu sou

[Verso 1: Maze]
Nesta estrada a direção certa é em linha reta
Mas na encruzilhada qual a opção correta?
Não é fácil a decisão na bifurcação
Transversais e paralelas, eu sou um milhão
S'esta vida não fosse uma sinfonia agridoce
E a inocência não voasse depois dos doze
Numa viagem na montanha russa de emoções
Em busca de cifrões, para comprar ilusões
Efémeras, que não nos acompanham para o caixão
Eternas são memórias que tocam no coração
Melodias que elevam, sopram ventos de mudança
Baterias carrego com poemas de confiança
Desliga a mente, viaja velozmente até ao âmago
Sente a energia a massajar-te como um bálsamo
Aroma a sândalo, estremece, relâmpago
Acorda, agora não és mais sonâmbulo

[Refrão: Fuse]
A estrada leva-te a escolher, a optar
Nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma sinfonia sem sabor
Com sentido, caminho em frente, sei o meu valor
A estrada leva-te a cair, levantar, duvidar, renascer
Sou quem nunca vai mudar
A vida é uma aurora sem cor, com sentido
Caminhamos juntos para o mesmo abismo
[Pós-refrão: Expeão]
Eu quero chegar... onde ninguém chegou
Quero-me encontrar... ser quem no fundo eu sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para ver
E estou perdido em busca do prazer
Eu já vi coisas que não são para ver
Eu estou perdido e quero um sentido

[Verso 2: Mundo Segundo]
Doce, amargo, o travo do meu fado
É a história de um homem livre
Que outrora estava agarrado!
Eu esvoaço como 1 pássaro
E renasço como Lázaro
O sumo do que escrevo é fruto de amar e ser amado
Porque Deus tem me guiado para longe do mau olhado
E com o tempo eu fui colhendo o bem que tinha semeado
Não sou escravo do que escrevo
Mas escrevo como um escravo
E o fardo desta luta às vezes pode ser pesado
Pisado por palavras amargas que pronuncias
Semeias ventos e tempestades renuncias
Mas a arma do karma foi só ali e vem já
Não faço julgamentos o universo encarregar-se-á
Fé no trabalho mas sem ambição desmedida
Mostrar o que valho e sempre alheio à tua vida
Porque a mudança vem de dentro para fora
Ainda há esperança, chegou a hora
[Refrão: Fuse]
A estrada leva-te a escolher, a optar
Nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma sinfonia sem sabor
Com sentido, caminho em frente, sei o meu valor
A estrada leva-te a cair, levantar, duvidar, renascer
Sou quem nunca vai mudar
A vida é uma aurora sem cor, com sentido
Caminhamos juntos para o mesmo abismo

[Pós-refrão: Expeão]
Eu quero chegar... onde ninguém chegou
Quero-me encontrar... ser quem no fundo eu sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para ver
E estou perdido em busca do prazer
Eu já vi coisas que não são para ver
Eu estou perdido e quero um sentido