(Refrão: Rhyno/Kaléo)
A chuva cai, cai, como cristais, tais
E esses cristais, são as tais lágrimas de Deus..
A chuva cai, cai, como cristais, tais
E esses cristais, são as tais lágrimas de Deus..

(Rhyno)
O valor da riqueza interna que se retrata
Ofusca espírito ruim de luz opaca
Na busca do melhor nóis dá murro em ponta de faca
Meio hora, desistência, espaço vago, mente fraca
Sensível pra entender a dor do outro
Nesse mundo ser humano, é ser tirado de louco
Cê convive, acha normal sobreviver nessa loucura
O muito é muito pouco, e o pouco é porra nenhuma!
Coração orgulhoso. Filho teimoso. Ego vaidoso
Beco perigoso. Mundo mentiroso
Caminhei tipo andarilho, pisei por linhas tortas
Ninguém carrega o fardo maior do que suporta
Vi Golias no caminho, derrubei só com uma letra
Fiz a pedra com meu flow e um estilingue de caneta
A força veio de onde menos esperava
Agradeço por cada gota. O choro dele é que me lava
A chuva cai, escorre, igual nosso suor no corre
Várias noite, vários porre. Eu não quero entender a vida..
Se tá certo ou tá perdida a tal da terra prometida
Mano, o melhor lado da vida cê só encontra quando morre
(Kaléo)
Era uma vez um sem destino...
Vindo distante, de um nada
Andando em um labirinto, bem tranquilo
Como se eu fosse um cigarro...
Alguns me puxaram, soltaram, me tragaram;
Mas foi eu quem me trouxe aqui e me vi
Buscando motivos pra me manter de pé
E um deles foi o amor de uma mulher
(Não sei se é válido, mas foi o bastante.)
O bastante! Encontrei um pequeno motivo pra ser grande
Só que nessa ânsia de criar responsa que
Já não me preocupei com o que me faz sentir
(e me senti mais um, como um ser comum)
Que se ilude na cidade e já não sabe seu valor..
E me perguntaram um dia
Se eu não tinha medo de perder meu pai pra morte
Mas eu já havia o perdido em vida
Me arrependi e o aceitei, pois eu já compreendia
Que se ele não fosse assim eu também não seria

(Aspen)
E eu vou pedir pra que os anjos cubram meus pés
Humildade aqui reside, eu prefiro, ao invés
De tentar mudar o quadro alterando todo o plano
(Peço clemência por ver que Deus tá chorando!)
Ele me fez livre como um pássaro
Eu tropeço e caio e sua compaixão é como com Lázaro
O meu medo: Sou teimoso como capitães de Jorge Amado
Vivo ao meu modo e quase sempre eu tô errado
A gente tenta, tenta, mas só não consegue guiar
A estrada estreita e os cânticos são pra aliviar
Por que será que Deus me abençoa? Olha pra minha pessoa..
Aqui ele sofre tanto! Somos da terra da garoa
Lavamos as mãos, mas preferimos Barrabás
Só vamos se importar quando ele não ligar mais
Sinto que o sopro da vida já é algo que me falta
Bem, os braços de cristo se cansarão, a ira logo vem
(Branko)
Aos olhos do pai.. Me considero um filho
Um escolhido pela ponta da caneta
E através de um diluvio de inspiração
Eu vou transformando minhas lágrimas em letras
Morrendo a cada verso pra dar vida a um pensamento
Percebi qual o valor de cada linha
E se o mundo se opõe perante a mim
É porque algo maior que me pôs aqui essa responsa é exclusivamente minha
Nessa passagem é preciso provar
Do amargo do chão pra saber valorizar o doce do céu
Fazer com que cada “Boa noite” seja uma linha de chegada
E cada “Bom dia” um troféu
Tento ser incorruptível . Um simples menino que vem
Querendo viver do que ama
Aprendi que o que dá beleza a um cristal
Não é o brilho que ele tem e sim a pureza da sujeira de ter nascido na lama
Orando pra poder passar
E vendo que o vale das sombras e o mar vermelho, as vezes, são no mesmo lugar
E cê já parou pra pensar? É quente
Que riqueza não é ter vários diamante e sim uma “Diamente”

(Refrão: Rhyno/Kaléo)
A chuva cai, cai, como cristais, tais
E esses cristais, são as tais lágrimas de Deus..
A chuva cai, cai, como cristais, tais
E esses cristais, são as tais lágrimas de Deus..