Froid
Moeda de Troca
[Verso 1: Fil]
E pela janela vejo pessoas passando
São quantos e quantos que se alimentam de sonhos?
Rodeados de escombros, sentem o peso nos ombros
Da luta para não ser só mais um entre tantos estranhos
Já não sei se apago o cigarro aceso ou acendo outro em seguida
O opala 80's que desce cortando a avenida
Me lembra de outras noitadas da vida ingrata
Um nó gravata de quem não se adapta
Na ponta da faca
Coagula o sangue na fuga de outra recaída
Neurose contida
Com o ego lacrado em um pote de perfeição
E quantos são
Providos do dote da manipulação?
Imperfeição?
É só a relação
Da luz do holofote que é o que te difere do resto de toda essa multidão

[Refrão: Yank, Froid e Fil]
Máscaras
Que bailam ao soar dos graves
Quebre seus limites antes que o mundo se acabe
No espelho refletida a verdade de quem pouco sabe
Ou pouco se conhece
Trapaças
Que dobram a aposta ao soar da caixa
Que giram a moeda de troca e o fluxo do caixa
A imperfeição da massa é acreditar que sabe
Mas pouco se conhece
[Verso 2: Froid]
Verso sempre na ponta da língua
A gente sempre muda a gente sempre migra
Mas por aqui é mil grau
Você não vai me acertar
Você sempre atira mas nem sempre mira
Sempre doente a cura nem sempre é a bira
A bura quer a gente pede gentilmente que eu levante a blusa
Eu na caradura a brisa
Pego brasa e apago
Avisa la que que os cara "pa" não "tão" à pe vão mandar de terno
Quando você morrer cê vai pro céu porque aqui é o inferno
Tenta esboçar um sorriso amigo sem conflito interno
Verme sem sermão traz logo o aviso prévio
Trilha longa e logo agora foda porra a parte do deserto
Alguns que vão agora vão se desfazer n vou mentir
N é tão fácil assim como parece ser devo admitir
Difícil conviver mais posso garantir fazer você sonhar é comigo o resto é com você

[Refrão: Yank, Froid e Fil]
Máscaras
Que bailam ao soar dos graves
Quebre seus limites antes que o mundo se acabe
No espelho refletida a verdade de quem pouco sabe
Ou pouco se conhece
Trapaças
Que dobram a aposta ao soar da caixa
Que giram a moeda de troca e o fluxo do caixa
A imperfeição da massa é acreditar que sabe
Mas pouco se conhece
[Verso 3: Sampa]
Hoje aquela puta me chamou na sala e disse
Reclamou da minha conduta falou como eu me vestisse
Que eu andava dormindo e pra atormentar meu sono
Tenho que me preocupar se o mano fico ofendido
Pelo amor nego minha dor sou eu quem vai sentir assim ?
Se tu sangrar não vou negar que eu vou sorrir
Então cuidado com o que pensa e o que fala de mim
No fim das contas minhas contas cê não vai pagar pra mim
Então julga meus maninho pelas tattoo e os dreadlocks
Quero ver abrir a boca pra quem tá portando 9, manos
Disposto a morrer pelo que tu chama de hobby
Hoje eu assumi meu posto cem por cento hip hop ...

[Refrão: Yank, Froid e Fil]
Máscaras
Que bailam ao soar dos graves
Quebre seus limites antes que o mundo se acabe
No espelho refletida a verdade de quem pouco sabe
Ou pouco se conhece
Trapaças
Que dobram a aposta ao soar da caixa
Que giram a moeda de troca e o fluxo do caixa
A imperfeição da massa é acreditar que sabe
Mas pouco se conhece