Esfinge Rap
Penúmbra
[Verso 1: Mini]
Mais uma vez tô de virote
Mas tô pronto pro bote
Luz do holofote ofuscando a lucidez
Se julga forte contando com a sorte
O porte da responsa trote rápido nos passos
Na calçada dos fora da lei
Ja que eu não sei quanto tempo eu tenho
Aposto todas as ficha no conceito que eu mantenho
Vivão e vivendo no veneno sem pensar pequeno
Na madruga é nois memo, na maior desenvolvendo
Cotidiano de guerra civil onde já se viu
1, 2, já sumiu e a casa caiu
Agora onde é que tu se encaixa
Bobeou na cena é problema e é nessa que os bico raxa
Sente o peso das caixa, viaja nesse som (que essa erva é de graça)
Tin tin das taça (plin) quebra a vidraça (vim)
Pra confundir a cabeça dos mente fraca

[Verso2: Gustavo BP]
De tudo que pensa do rap meu mano esquece
Ajoelha e faz prece enlouquece tios, tias, famílias
Não sabe o que isso significa, pra mim não
Julgam nomes, olhares milhares de lares em pares
Faltando uma boa ocasião
Para reverem mistérios de tudo que eu falo, tudo que eu grito
Quando reparam, se tornam mito
Repito o último apito do juiz, e é hora de olhar no espelho
E ver a dimensão de tudo que eu fiz
Em meio a tanto conflito me vejo aflito
Bendito seja tudo o que me faz pensar
E sem parar me deparo ao atrito
Mas nunca vão mudar o que eu falei não
Eternizei deixando escrito
Parada pichada na alma, e agora calma
Com o rap na fita mais zica te aplica na água mais pura da bica
Cê desacredita, fala que duvida tocando seu ouvido ou mudando sua vida e acorda deitado no meio da avenida
Agora cê acredita, ne?
[Refrão x2]
Eu vim de lá de onde os poeta trafica
Debaixo do esgoto
Informação já que os bastidores são bem mais sujos
Do que cê imagina loco

[Verso 3: Bigu]
Auto-convicção, sem ficção te mata, pupila dilata
Abrindo o campo de visão de um vira-lata
Suave brisa densa enquanto o tempo raciocínio pensa
Pra saber lidar difícil escolha que compensa
Aonde eu vou parar seguindo esse caminho?
Minha recompensa é atingir várias mentes, não morrer sozinho
Precocemente, rato mutante muda mundo pensante
Mostra o que é diferente e atinge os semelhantes
Revolução não se faz sozinho, não se cuida de um amor sem carinho
Me dê um gole de vida estancado que senti em prol de uma nação
Sei que ninguém faz mudança sozinho

[Verso 4: Madyone]
Então pega o beat bom e assina
REC no MIC é mensagem a cada rima
Rato na caça das gata, das ratata me livra
A história que mal começa e tu sabe como termina
São vários sem dormir atividade de virote
Função é necessidade ou olho grande nos malote, não
Crime é ilusão para os que estão, eu faço a prece
Pois só quem esteve lá sabe o que acontece
Tô firme e forte, sou cria do lado Norte
Eu sei que tudo se começa mas nem tudo se resolve
Eu sei, que briga de homem não é no revólver
Só não se envolve, não seja a porra do X9
Quem planta merda sabe o cheiro do que colhe
E oportunidade é pra quem sabe o que escolhe
Eu me envolvi, tô aqui no front, meu bonde não virou moda
Mas virou moda falar do meu bonde, é Rataria Clan
[Refrão 2x]
Eu vim de lá de onde os poeta trafica
Debaixo do esgoto
Informação já que os bastidores são bem mais sujos
Do que cê imagina loco