[Refrão: L-ALI]
Posso só vir reinventar a roda
[?] elementar [meu caro?] Watson
A maneira como colo os flows
Devia ver se [?] raramente cobro
Comem-se uns aos outros só para matar a fome
Atrás do mesmo osso para colmatar a moda
Ficam a achar que o ego é para-choques
Até a paranoia vir bater à porta

[Verso 1: xtinto]
Pego em beats curto e nado
A ver ouvintes escrutinar
Do que eu pinto nesta tela
É janela sem cortinado
Mano eu mandei p'ó caralho
Toda a trela curta e nada
Que eu cá colha nesta terra
Me enche a pele de urticária
A minha faixa darei a
Quem nunca me passa a perna
E caga em quem só fala merda
São a minha caixa de areia
Meu caminho 'tá cheio de aranhas
Invejo quem calca a teia
Eu ao invés 'tou c'a alcateia
No que a mim me enche as entranhas
Eu sigo o meu feel e grana
Juro que há-de vir por acréscimo
Não há pressa para ter cash
Meus restos são filigrana
Meu sémen insemino em tracks
Eu dou pa' Smino, deves achar que isto se pesa em gramas
Juro pa' ti mano nada serve
Até o meu tímpano tira greve
Tipo todas as semanas
'Tamos a reinventar a roda
Ver a casa luna em chamas
[Refrão: L-ALI]
Posso só vir reinventar a roda
[?] elementar [meu caro?] Watson
A maneira como colo os flows
Devia ver se [?] raramente cobro
Comem-se uns aos outros só para matar a fome
Atrás do mesmo osso para colmatar a moda
Ficam a achar que o ego é para-choques
Até a paranoia vir bater à porta

[Verso 2: L-ALI]
Truz truz, ele brote em bruto
Não vou em grupos, trago o flow [?]
Para quem estrebucha eu desembrulho o lume
Trago o lusco-fusco que ofusca o mundo
Traz um extra bule quando eu extrapulo [?]
Só me afundo, só de abuso reciclo tudo
Faço do lixo luxo, L-ALI na muche
Assim que dicas puxo ficas mudo, hmm
Sem lentes vejo q'a vida é mais do que esses [bens?]
Reflete bem o bem que tens, isso é [descanso?]
Respiro fundo, com desplante vou testando e atestando
Com as coisas que observo e absorvo deste canto

[Refrão: L-ALI]
Posso só vir reinventar a roda
[?] elementar [meu caro?] Watson
A maneira como colo os flows
Devia ver se [?] raramente cobro
Comem-se uns aos outros só para matar a fome
Atrás do mesmo osso para colmatar a moda
Ficam a achar que o ego é para-choques
Até a paranoia vir bater à porta