Victor Xamã
Porteira
[Refrão]
A cidade tá calma, mas a porteira tá mais
A cidade tá calma, mas a porteira tá mais

[Verso]
O meu mundo ultimamente está repleto de truques que indagam
Olhos alagam e na janela do segundo andar ao entardecer
Fumei um Marlboro e observei atentamente o fluxo dos carros
A cidade é um quadro de Jackson Pollock
A forma que tu ama é um mistério de Sherlock Holmes
Uma palavra pode ser uma Glock, somos
Inúmeros desejos, prazeres, engatilhados pronto pro disparo
Meus versos tem feeling como solos do Hendrix às cinzas da fênix nas pedras de ônix
Ciclones movimentam a tônica do meu discurso
Perto da margem do destino eu mudarei o curso, da embarcação
Você cole o que planta, deu nó na garganta
Minha intuição eu sigo a risca, e é hora de arriscar
É a hora de criar minhas oportunidades
Baila nesse beat esquisito que eu fiz
Tipo Zé Ramalho, espalho coisas sobre um chão de giz
Respiro e sinto a Chama Trina retorno a matriz
Desenhei o universo em uma folha A4
Lembra da pagina em branco sem os meus rastros em um formato esférico?
As ideias se movem como teleféricos, e teu coração é vazio vaso quebrado

[Refrão]
A cidade tá calma, mas a porteira tá mais
A cidade tá calma, mas a porteira tá mais