Febem
Morlock
[Verso 1: Qualy]
Um dia um mano pediu, Qualy tira uma foto (tiro)
Me da um autografo (demoro man)
Me da um abraço (vish...)
No outro dia sabe de tudo oque eu faço
Dando ideia nas mina, falando que era meu braço
Mas que esculaxo (não pode da asa a cobra mesmo né)
Eu virei enfeite
Faz um skype se passou por Pedro Qualy perfil fake
Tudo isso pra conseguir, duas tres fotos de buceta
O'que que esses malandros não faz pra bater punheta?

[Refrão: Spinardi]
Um dia de corpo, um ano de mente
Um dia de parabéns, um ano de infelizmente
Um dia de amor, um ano de rancor
Um dia da caça o outro do caçador

[Verso 2: Flip]
Conversa de puta, Deus não escuta, truta
É só guerreiro verdadeiro que morre na luta
E a sua conduta tanto quanto duvidosa
Mas prefiro mudar o rumo dessa proza
Agora quer saber, que escada que eu pulei
Que corrimão desci, que rampa que eu varei
Tenta entender uma mente que nem eu entendo
Tenta vencer os demônios que eu sempre enfrento
Eu não me contento, eu não mato a fome com migalha
O que parece muito pra mim é quase nada a declarar
Explicar da onde eu vim, Pra que?
Pra ser julgado, eu sei que sempre foi assim
Você não sabe de onde vim, não sabe pra onde eu vou
Vila maria Sp "jungle" também toca o terror
Zero real, marginal
Da vila pro mundo, do Hip Hop ao caos
[Refrão: Spinardi]
Um dia de corpo, um ano de mente
Um dia de parabéns, um ano de infelizmente
Um dia de amor, um ano de rancor
Um dia da caça o outro do caçador

[Verso 3: SPVic]
Meu passado é sagrado, fui, além do cenário
Flui uma orgia, digo assim
Três ninfetadas com feng shui
Teatro não contribui, contato que o corre flui
Pensa, seja sensato, na crença dos fatos na ausência
À um fado minha sensa sentado, convenço o contrario
De ter um prato vazio, no meu aniversario
Ouvi um compacto dez, contem fixa trocado
Colei com os moleque em Pg, fazendo um improvisado
Vai vendo a fita, e acendo a chama
Sigo à cento e trinta
No fim vê que nem tudo é a mesma fita (só considere)
Reclamação de ouvinte, só de maior de vinte
Das geração seguinte (irmão), evite o palpite
É o seguinte, a vida alem do estado invalido
Só se aprende falindo, foi oque disse um sábio
Sem bônus e ônus, sem planos
Somente falidos sonhos, não paga as contas
Supondo manipulando oque somos
[Refrão: Spinardi]
Um dia de corpo, um ano de mente
Um dia de parabéns, um ano de infelizmente
Um dia de amor, um ano de rancor
Um dia da caça o outro do caçador

[Verso 4: Febem]
É tipo jogo de xadrez, sem reis e mental
Cheque-mate é real, ninguém é imortal
Nessa era digital, sem Neandertal
Me julga imoral e diz ser racional
Animal, que caça e mata pra sobreviver
Me diz a diferença minha e dele pra você
Onde tempo é dinheiro, nenhum dos dois tá teno
Se tenho tanto talento, poque to no veneno?
Quando to com alguns manos
Que estão com outros mano
Que pensam que são meus manos
Mas não tão no plano
Tem decepção também satisfação
Vamo vive "vivão", ta ruim mas ta bom
Perdoai, amiga samurai que quebra a porta
E ser taxado moda por um verão pilacão
É o efeito estufa, da liberdade de expressão
Vai na fé, se tu quer, meu lugar, doidão
[Refrão: Spinardi]
Um dia de corpo, um ano de mente
Um dia de parabéns, um ano de infelizmente
Um dia de amor, um ano de rancor
Um dia da caça o outro do caçador