Harold
Como Tu
[Intro]
Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh

[Verso 1: Harold]
Passamos noites lá no sótão e de surra no meu carro
No chão e sem colchão, mas ela gosta e eu não paro
Ela diz que não namora e só ignora o coitado
Mas eu sei que ela namora pelo que tem publicado
E é engraçado, de fora dá vontade de metê-lo
Mas se fosse minha filha eu chegava-lhe a roupa ao pêlo
Eu mostrava-lhe que uma mulher não é a corpo nem o cabelo
E que atrás de um grande homem ela também tem de sê-lo
Que se foda o selo, a paleta e a etiqueta
Se ninguém te valoriza és mais uma neste planeta
E estás tão selfish, nua em selfies
Mas é fixe, no meio disto, tu já viste isto, visto que eu não presto (Huh)
Na ementa cada um põe o melhor
Pões o corpo ao pormenor, mas eu nunca exploro o resto (Hah)
Adoro tudo, esse peito e o cu
Mas eu batia na minha filha se ela fosse como tu
[Refrão: Filipe Gonçalves]
(Não)
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
Para estares perto de mim
(Não)
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
Para estares perto de mim (Wooh)

[Verso 2: Factor]
Miúda, és popozuda, mas caluda não te iludas, miúda
O que é que tu julgas? Princesa és no cu de Judas
Porque mudas. Mudas de homens como se fossem peúgas
Sejam tugas, zukas, guiguis ou monhés, tu estás em pulgas
Miúda manca-te, bem sei que muita coisa é só garganta
Mas ainda me espanta como é que bates de santa
Tu queres que eu acredite?
É que essa postura fraca não me excita nem me encanta
Nem despida, empinada, apanhada desprevenida
Nem armada em atrevida, a meter fotos ousadas
Diz-me se esse é mesmo o teu puro objetivo de vida
Ou simplesmente tu não sabes sentar de pernas cruzadas
É que dás o corpo ao manifesto só para teres tempo de antena
Mas
Eu vou-te ser honesto, a tua atitude dá pena
Sabes, eu nunca fiz karaté, e muito menos kung fu
Mas eu batia na minha filha se ela fosse como tu
[Refrão: Filipe Gonçalves]
(Não)
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
Para estares perto de mim
(Não)
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
Para estares perto de mim (Wooh)

[Verso 3: Papillon]
Filha minha que é filha minha nunca vai ser porn star
Nem vai postar pics a mostrar como o clitóris está
Eu vou-lhe dar educação e espero que ela lhe dê uso
E não emule essas mulas atrás de likes e views
Vai saber o seu valor e não vai ser gold digger
Não vai ser como tu, por isso não vai ser bandida
Não vai ter relações sem preserva com nenhum n***a
E só quando estiver preparada é que engravida
Filha minha que é filha minha vai-se dar ao respeito
Ao mostrar as qualidades, nunca vai mostrar o peito
Não se vai rebaixar para nenhum macho pretensioso
Vai ter mais na sua cabeça que homens ricos no bolso
Vai ser a grande mulher atrás do marido dela
Nunca será infiel, porque quem ama, zela
Não agredia, mas dava valentes palmadas no cu
Ya, batia na minha filha se ela fosse como tu
[Ponte: Papillon]
(Oh, oh, oh, oh)
Batia na minha filha se ela fosse como tu
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
(Oh, oh, oh, oh)
Batia na minha filha se ela fosse como tu
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
(Oh, oh, oh, oh)
Como tu, como tu
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
(Oh, oh, oh, oh)
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)

[Scratches: DJ X-ACTO]

[Refrão: Filipe Gonçalves]
(Não)
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
Para estares perto de mim
(Não)
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
Para estares perto de mim (Wooh)