Por mais que tu queiras,
Não dá! não dá...
Passamos fronteiras,
Sei lá, sei lá...
Por mais que tu queiras,
Não dá! não dá...
Passamos fronteiras,
Sei lá, sei lá...
Não dá, não dá...
Sei lá, sei lá...
Não dá, não dá...
Sei lá, sei lá...
Um brinde a nós,
À tristeza e aos amores,
Que recordamos nos dias de hoje,
Nas horas que estamos a sós...
Sentir que a voz,
Já só fala sem furor...
Choras e pedes por favor...
Mas nunca pensaste no nós!
O quarto ficou vazio...
O que era quente, agora é frio.
O vento passa e o corrupio,
Mostra que é a desgraça.
O olhar perdeu o brilho...
O destino largou o sentido,
E desde que estou sozinho...
Parece que nada se passa.
Por mais que tu queiras,
Não dá! não dá...
Passamos fronteiras,
Sei lá, sei lá...
Por mais que tu queiras,
Não dá! não dá...
Passamos fronteiras,
Sei lá, sei lá...
Não dá, não dá...
Sei lá, sei lá...
Não dá, não dá...
Sei lá, sei lá...
Se não dá, não dá!
Não peças pa voltar atrás.
Tens a manilha, eu tenho o “Ás”
Não mexas nas peças do jogo!
Eu viro fogo!
Sou vulcão, sou coração sem dono,
Louco! Assumo, morro por dentro, sofro.
Síndrome de abandono.
Nem tudo foi como querias...
Nem tudo foi como quis...
É esquecer os velhos dias,
E tentar ser feliz!
Crescer e aprender,
Levantar, depois de cair...
E continuar a rir!
Por mais que tu queiras,
Não dá! não dá...
Passamos fronteiras,
Sei lá, sei lá...
Por mais que tu queiras,
Não dá! não dá...
Passamos fronteiras,
Sei lá, sei lá...
Não dá, não dá...
Sei lá, sei lá...
Não dá, não dá...
Sei lá, sei lá...