[Verso 1]
Às vezes nem eu creio em como eu faço, mas
Faço e vai
Fácil, fácil, vários de meus anos sem
Paz e sei
Que fracos sempre trazem esses ares de
Quase reis
Passo a passo, eu abro meu espaço, entre
Vermes e leões não há acordo e fim de papo
Vendo o deserto em frente, eu sigo Santiago dе Compostela
Espero que еntenda a solidão, porque eu sou parte dela
As curvas da tua boca trêmula me fazem poeta
E foi essa porra que me fez ficar puto ao olhar a janela e ver pistolas apontadas
Eu nunca quis te trazer pra essa merda
Só de lembrar, meu peito gela
Toda a vez que eu me organizo pra ir além da base, o loop recomeça
Que bom que eu sei voltar ao básico, eu sou clássico
E se notarem como guardo cada MC no bolso
Sem fazer questão nenhuma
O foda é que eu não miro o topo
Eu rimo pra que enxerguem meu encontro com as nuvens no céu da selva
Alvo
[Refrão]
Quando eu vi, já era tarde demais (Alvo)
Já era tarde
[Verso 2]
Tudo na mão, armas na cinta e o queixo erguido
Se eles se meter comigo, vão saber o tamanho da minha vontade
Eu pratiquei verdades até se tornarem reais
Tipo "Zudi, ser o melhor no que faz basta"
Mas não basta, eu tô dez passos atrás
Meu pai gritava isso antes
Punho cerrado e eu não sei por que demorei tanto pra entender
Hoje dou a torcer meu braço
Antiguidade é posto, ele me fez rude pra aturar o mesmo que ele no passado
Excelência preta, barreira invisível
Endividados vão pagar com a consciência quando entender
O que eu digo é bem mais que escrevo
E meu melhor momento em vida me tornou o mais perfeito
Alvo
Alvo
[Refrão]
(Alvo, alvo)
Quando eu vi, já era tarde demais (Alvo)
Já era tarde