Praso
Atlantis
[Letra de "Atlantis"]

[Verso 1: Praso]
Deslizo das minhas ideias como sobreviventes de tsunamis
Agarrado a corações e a fragrâncias de Anis
Eu tenho, visões de Atlantis, que eu tanto quis
Mas tenho uma raiz, que me prende a este país
Podia ser John do MIT
Adotar putos como a Angelina Jolie
Mas continuo por aqui
Sem mandar um único cheque para a AMI
Parece que tem algum nexo
Se eu virar a questão do avesso
A caridade começa em casa
E a família é a base do sucesso
E para algo mais complexo
Mantendo o espírito aceso
Evitar que me perca em cigarros
E me limita a preferi-los, o meu corpo 'tá preso
E o que é que eu faço?
Crescer consoante o meu reflexo
Utilizar-me como arremesso
Por um monte de ideias de algum obeso (Nah)
Eu até sei o que são, virtudes e senso comum
E juízo eu tenho algum
Deve ser por não ligar a esses cabeças de atum
Agradeço o cardápio, não como
Nem que faça jejum eu não morro
Eu rejeito o socorro e é como me certifico que ainda corro
[Refrão: Praso]
Para ver Atlantis, como eu tanto quis
Apesar desta raiz, que me prende a este país
(visões de Atlantis)
(visões de Atlantis)
(visões de Atlantis)´
(visões de Atlantis)
(visões de Atlantis)
(visões de Atlantis)

[Verso 2: Montana]
A verdade é constante
Por não conseguir ser motivo de orgulho
Mas julgar a cabeça de um miúdo
Não cabe à estupidez de um adulto
Sem fugir à culpa deste assunto
Se eu fosse esperto o necessário
Tinha visto os maus exemplos
E feito tudo ao contrário
Está na altura de esquecer
Aquilo que não pode ser mudado
Para não passar metade da vida errado
Outra metade a procurar o culpado
Problemas são muitos e aparecem todos juntos
És puxado pelo sol ao mesmo tempo pelo mundo
Amor... é um perfume que eu já não uso
É um cheiro passageiro que te deixa confuso
O charme não se força e o carácter só aparece
Quando fizeres algo que preste
Sem fazer a publicidade que fizeste
O tempo é valioso e o meu nunca é demais
Eu gastei algum contigo
Esperava que me respeitasses mais
Humildade é a base de qualquer tipo de sucesso
Um sorriso estará no fim desta viagem sem regresso
A utopia que eu queria, é um sonho, é magia
Se eu tocasse desaparecia
Se eu não pensasse não existia
Se conseguires entender e aprender com o que acontece
Vais ver que não é chegar ao fim
Mas sim o que a viagem te oferece
Sei que já dei vinte e quatro voltas ao sol
Com os pés no solo sem perder o control