[Intro]
Eu não quero usar a caneta no papel
Na Na Na Na
Tava com saudade de boom bap

[Verso 1: Diomedes Chinaski]
Sente o cheiro do flow que te extermina
Se o beat é um oceano, eu sou Gabriel Medina
Porque me odeia a gente já imagina
Tudo que cuspo é hit, a minha voz tem toxina
Teus argumentos tão sem vitamina
Quem disse que eu sou bom rapper foi os cara da tua firma
Na tua mente eu já sou ideia fixa
Não consegue hitar, pega um som meu e remixa
Todo mundo odeia Chris, eu chato que nem Rochelle
Na minha frente só vejo Brown e Don L
Não é prepotência, não, eu chamo de rap
Com muita veemência envergonhando esses moleque
Chave Mestra faz o funeral dos vermes
Estudo trap e ainda sou rei do boombap
Vocês são ficção, são só novela
Eu tô cansado de mais cópia de Predella
Piada pronta, até parece a Cinderela
Se sugar estilo for crime, tu devia tá na cela
Genuíno marginal, assassino Hannibal
Extermino os animal que nem goza do próprio pau
Escrevo sem preservativo, conteúdo de mil livros
Reescrevam a história, Notorious B.I.G tá vivo
Eu tenho a doença irreversível, a cada segundo eu elevo o nível
O que cuspo é infalível, sobrenome o impossível
Tu não é rapper nem de corda e conversível
Tentei ouvi teu rap, mas não tá audível
Essa tua diss tá dando desnível

[Outro]
Meu irmão, doido!
Será que isso tem resposta?
Na Na Na Na
Isso é só um aperitivo!