[Refrão: Rômulo Boca]
Aonde estão as coisas que quase agora vi em minhas mãos?
Traz a sensação de frio e de vazio, eu não
As coisas se esfarelam pelas mãos
Cidades inteiras, parques, suas sombras, mulheres amantes
(Aonde estão?)
Cicatriz e beiras, quadros, suas dobras, prazeres em instantes
[Verso 1: Asiatiko]
Minha vida é um loop eterno, ao som de Sigur Rós
Eu não sei nem o que procuro, eu só sigo a voz
Minhas faculdades mentais têm os seus contra e pros
Marquei um horário com a morte, que me encontre a sós
Se me ouvisse não ia pedir sinal
Aqui não tem ajuda, nem medicinal
Eu tô no bate e volta, que é tradicional
Se demorar pra me encontrar, não cobre adicional, não
Aonde estão, pra onde vão as coisas que não vemos?
Eu só quero o que é meu, meu
E não aceito menos
Me jogam nesse mar, mas me negam os remos
Se encontrar alguém pra amar-te
Busque até em Vênus
[Refrão: Rômulo Boca]
Aonde estão as coisas que quase agora vi em minhas mãos?
Traz a sensação de frio e de vazio, eu não
As coisas se esfarelam pelas mãos
Cidades inteiras, parques, suas sombras, mulheres amantes
(Aonde estão?)
Cicatriz e beiras, quadros, suas dobras, prazeres em instantes
[Ponte: Lucas Felix]
Aonde está tudo aquilo que o mundo disse que ia me dar?
Tudo aquilo que eu disse que nem queria
Agora eu quero, agora eu quero
[Verso 2: Lucas Felix]
Sigo trancado há meses
Céu, chumbo, chuva, véu dos deuses
O relógio na parede continua a matar
Ela ganhou asas do quinto andar
Minha mãe me ensinou que tudo tem um preço
Você já presta conta desde o berço
O amor é idealismo, moralista e patético
Se fosse sagrado não seria ético
Me sinto o homem bicentenário
Observando a existência como retardatário
Me sinto o homem bicentenário
Observando a existência como retardatário
[Refrão: Rômulo Boca]
Aonde estão as coisas que quase agora vi em minhas mãos?
Traz a sensação de frio e de vazio, eu não
As coisas se esfarelam pelas mãos
Cidades inteiras, parques, suas sombras, mulheres amantes
(Aonde estão?)
Cicatriz e beiras, quadros, suas dobras, prazeres em instantes
[Verso 3: Rodrigo Zin]
Andei na sala, fiz da sala a cela
Sei que sinto sal na boca
Sal na hora de falar "saudades dela"
Na pele branca sol arde
Meu verso é salada, daquelas que cê nem sente o gosto
Mas se devora, repara (A alma)
Quando falta, fisga, sinto falta, flerte vira escudo
Sem florete, só vacilo é roupa pra vestir de luto
Amor: alfinete... Não sei costurar, só me machuco
Com a mesma sorte que um "Midas num mundo de ouro" (sujo)
De ouro sujo
De ouro sujo
Nome sujo
[Refrão: Rômulo Boca]
Aonde estão as coisas que quase agora vi em minhas mãos?
Traz a sensação de frio e de vazio, eu não
As coisas se esfarelam pelas mãos
Cidades inteiras, parques, suas sombras, mulheres amantes
(Aonde estão?)
Cicatriz e beiras, quadros, suas dobras, prazeres em instantes
[Verso 5: Dé Saiyajin]
Quando o vazio se torna mais forte que o Link
Pegue sua espada e no coração finque
Eu contra mim e você contra ti
Sei que é isso que sua rixa diz
E bem no fundo o que todo mundo queria
É o poder da [?]
I feel bad
I feel bad
Tem quem diz que eu sou cheio
Mas vi que quem fala normalmente é fraco
E não é por me sentir vazio
Que eu vou deixar eles encherem meu saco
Tamanha sensação de ranço
Com que eu me deparo
Parece que eu tô na Caixa
Ganhando do Bolsonaro
(Aquele merda)
Quase em minhas mãos
Quase em minhas mãos
Aonde estão?
Aonde estão?
A.L.M.A.!