Djonga
HeavyMental
[Intro: Nego Max]
Xia, GE
SJC, BH
Salve DVTribo, Tribo
Matrero é meu Terreiro (Ahow)
Matrero

[Verso 1: Nego Max]
Ó nóis aí de novo parça, como sempre a mema fita
Fechado só com quem é, por que quem não é me irrita, cuzão
Underground gangueirão, mil grau
HardPunk, RapMetal, Heavy Mental
Marginal, marcial
Vocal visceral, sideral
Progressivo, agressivo
Fogo ariano, cada verso é um explosivo mano
Maloqueiro do vale, onde estrala o chicote
É só rima a queima roupa e eu miro no meio do pote
Corte longitudinal, cérebro adentro
Alquimista de sentimento
Elevando os seus pensamentos
E levando aos seus sentidos
Algo que vale a pena ser sentido
E visitado em qualquer estado
Esses dias eu tava deitado
E me chegou um recado
Lá do outro lado
Que pra cada um encarnado
Tem uns sete desencarnado
E que eu tô no centro desse universo que é infinito
E o nosso giz que vai deixa-lo mais feio ou mais bonito
Teoria na prática, mão na massa, pela massa, pela raça
Se não a própria vida te amassa, moço
O despertar é de domingo a domingo
Sonhar é lindo
Mas é impossível realiza-lo dormindo
Invoco o astral e o ancestral
Pelos preto, pelas preta
Pelo rap nacional
"We got take the power back, now!"
Nego Max é rap sério nas artéria
Letra pra salvar o planeta
E os freestyle é sem miséria
[Verso 2: Djonga]
Muitos MCs pra ficar rico
Poucos trocam pra morrer tentando
É o diabo me atentando
E eu pensando porque eu não explodo
Essa porra toda, o Djonga é foda
E eu quero que tudo se foda
E eu quero que tudo se foda
O que tem de mais caro é um Mizunão de mil
Eu tenho de mais caro é o meu bloco de notas
Disseram que é o bloco mais caro do Brasil
Minha caneta é chave mestra, porra, eu sigo abrindo as portas
Transcendental como Hendrix, versão preta de Asterix
Eles são Pink e eu uso o cérebro como o Neo em Matrix
Cês é mídia, sou a alternativa
Esses MCs agem sério, lembram Jornal Nacional
Se eu fosse comédião era Mussum
Cês são comédia pra caralho e me lembra Zorra Total
Pretas e pretos de Ferrari, bebendo Campari
Ouvindo funk e apreciando Portinari, "Porque não?"
Que todo Black olhe no Mirror, bom até fazendo dobra
Sem minha mão não se faz a obra
Mãe, valeu o esforço
Já fui moleque e hoje um moleque me chamou de moço
Mãe, valeu o esforço
Já fui moleque e hoje um moleque me chamou de moço
Mãe, valeu o esforço
Quem não gostava hoje em dia pira só de ler o esboço
[Outro: Djonga]
Nego Max
Matrero
GE, porra
Segura aí!