Clara Lima
KICHUTE
[Verso 1: FBC]
Puxo o verso como puxo baseados
Te queimo, neurônio, a cada trago
Joelhos dobram, bombas explodem lá na Síria
Dobro canetas, orelhas se queimam em Brasília
Tema do óbvio, eu quero é mídia
Nasceu no capital, quem não capta se decapita
Cash and cocaine, codeine
Oh, baby, fuck all delay shit
Hein, é o trem bala, é o vem bala, é os quem rala
É o sem fala, nada zem
Olha, ouça bem, para
Porra, eu e meus manos, farra, mais de cem barra

[Verso 2: Oreia ]
A cada esterco, mais um cogumelo que eu mastigo
Minha mãe me mastiga, se pra ela eu não ligo
Um faz beat, outro faz rima, outro filma
Aécio transa com Dilma
E esses bagui de votar não é comigo
Ouça, ouça, sendo homem ou mulher
Vai ter que lavar a louça, moço, moça
Boca de jacaré na banca vira bolsa
E se essa fita der certo vamo viajar pra Oceania

[Verso 3: Clara ]
Viagem em um mundo paralelo, distante de toda guerra
Em terra que atirador de elite com a visão ampliada mira e erra
Espere sua vez, passe a bola pra cá, é hora de escutar
É hora de falar, captando a cena, só pra observar
Na pista se vacila, tão certo pra cobrar
Vá, de mais um trago, sem trégua o estrago vem
Se tem, me chama que eu vou também
Quem se habilita a fazer um corre
Morre mais um, isso é bem comum
Eu pensei na fita
Vai que essa banca cresce, soma e se multiplica
E se multiplica, e se multiplica
[Verso 4: Djonga]
Trajadão de Purple, afim de pôr pô
Um dim na conta, atrás da minha parte do bolo
Que ninguém paga minhas contas
Descartei sua opinião, já que a final de conta
Perdi a conta, de quantos vivem só pra pagar conta
Eu quero é Chandon, minha mina tipo bombom
Na caixa Miles Daves, play The Waves, Life tipo França Bourbon
É, parece fútil só que grana é útil
Se meus menor, desde menor se acostumou em ser o último
Muito crime, pouco RAP, é os teclados conversando e poucas dispô pra desembolar nas tracks
Mas pode ir lá chamas os moleques, depois que inventaram a Colt
Não tem que fique de pé em frente ao clack
FBC deu o papo de cara, em dois meses nóiz vai tá falido
Mas se juntar meus versos com o Grito, em dois anos já tamo rico
Trabalha pesado é o mandado e as corrente eu já tenho rompido
Trabalho pesado, é o recado, e pau no cu dos frangão corrompido
Ando odiando os rap, é Jorge Ben, Taj Mahal
Bandido afastado de drugs, Outlaw , chupa meu pau
É o He-Man preto aprendendo os Hadouken
E ocês aí tá achando que é mesmo o Super-man
Marginal alado, viralizou e virou meu lema: DV Tribo
E haja solução pra esse problema
E haja solução pra esse problema
Original G.E
[Verso 5: Hot]
São cédulas, que vão transformando até as células
Libélulas voando baixo em meio às quedas
Pra, elevar as pontes no monte Belo Horizonte
Conte as pedras da fonte, todas tavam no caminho
Celebrar com Rum as moedas do saque
Chegar lá, rumo à defesa do ataque
O pensamento ativa, prova que a cena tá viva
Destruir pra construir, esse é o bonde de Shiva
Livra, as vias que tiram percepção
Sem olho grande ou olho gordo, é terceira visão
É terceira opção, nem de um lado nem de outro
Tacando fogo no jogo, na cifra do cifrão