Verso 1
Faro de assasino,caçador com distintivo
Mais dinheiro que cassino,respirando por instinto
Olho vivo faro fino são mil mortes na memória
Black jack fecha a banca vai contando suas glórias
Xerife da cidade com requinte a crueldade
Inimigo do perdão fez fiel-se a maldade
São dois homens e uma sentença a vida se presta ausência
No seu jogo do gatilho fez valer sua experiência
Rober Woods,Deadwood,Eastwood,Hollywood
Um maço,um alazão e uma dose de atitude
O seu crime é perfeito sem um rosto еstampado
Pela cor e tom da pelе sentencia o procurado
Rei do jogo sem desconto,habitualmente meio rouco
Faroeste sem caboclo,do bourbon um gole e ponto
Billy the Kid codinome,vinte anos,vinte mortes
Com quarenta é um exemplo a ser seguido como homem
Refrão
Revolução,uma bomba pronta,prestes a explodir
Não é ficção,filme que não paguei pra assistir
Rastro de sangue. Rubro negro predomina aqui
No faroeste onde Deus não pode te ouvir
(bis)
Verso 2
Isso aqui não é o Django minha cor não tem espaço,a desculpa que eles trazem pro racismo do seu lado
Sua irmã que é só de pai já teve assim um namorado,mas distância do cunhado,mais distância do cunhado
Sangue semeou a terra dos abutres que tem fome
Alimento são meninos digeridos como homens
Quem matou Facínora,um covarde quem atira
Jesse James já avisa aos amigos a quem confia
Bang , bang,tiroteio jaz mais um estranho sem nome
Uma guerra spaghetti de invejar Sergio Leone
São tempos de diligência,de atenção a todo tempo
Querem o sangue dos heróis escorrendo em Rio Vermelho
Estigma de crueldade carregado pela cor,se nos julgam indulgentes,não sentiram nossa dor
Pela cor,por amor,são leis do meu senhor
O crepúsculo de uma raça num reinado de terror