O gato solitário chora silenciosamente, copiosamente
Acompanhado apenas do seu pelo emaranhado, tão impenetrável
O sangue da cidade sobe aos olhos
Daquele que atira raios
Milagrosos
Você leu que nós vivemos no melhor dos tempos, no pior dos tempos
Só eu e você que conseguimos respirar e então evaporar
Na cidade em que nós vivemos
A cidade em que nós nascemos
Desaparecеndo
O rato é o amigo de quem age еstranhamente, extraordinariamente
E daí se o seu destino está tão datilografado em suvinil queimado
Procurando por algo em que acreditar
Procurando por alguém
Você é a sua cidade