Oddish
Lorazepam
Eu fui pra um psicólogo que ouviu meu disco solo e ficou pasmo
Saber que eu choco só não é mais legal do que um orgasmo
Se fodam no marasmo, a loucura é minha escolha
E eu fiz essa tão bêbado que vomitei na folha
Chapado mas esquivo de cuzão tipo Matrix
Não serve nem pra me emprestar a senha do Netflix
Psico no pico paga mico, vindo pra cima de mim
Porque no show de maio eu transei no camarim
E os filhos da puta mais loucos da porra do jogo são amigos meus
Com tacos de baseball quebram patelas de fãs de Jorge e Mateus
Ei puta, o papo é sério, cheguei pesado pra cacete
Avisa ao Schumacher pra quando ouvir essa porra, usar capacete
Anota e faz de lembrete, ninguém vai me fazer de escada
Seu rap é tipo camisinha, eu até coloco, mas não sinto nada
Camisa de força é fetiche, kunk, haxixe e caixa de Skol
Buceta, estúdio, Nutella, Fifa, ódio e Omeprazol

Refrão:
Convencido... Um pouco
Meu melhor amigo, um alcoólatra gordo
Tudo que eu lembro é que eu tava no bar (e agora)
Tem uma prostituta vomitando no sofá!

Filho da puta sádico bastardo transbordando ironia
E até meu ovo esquerdo eu transformo em poesia
Desculpe a hipocrisia, acordei inspirado
Saudade do meu pai, amo você, seu arrombado!
( - Felipe, não acredito que tu seja tão escroto
Cê parece ter mágoa mas no fundo é um bom garoto
Limpe seu coração! Talvez encontre paz!
Cê tá meio perdido mas eu sei que é um bom rapaz!)
Claro que sou, claro que sim
Quando não bebo tomando Dramin
Ou fico louco de Lorazepam
Foda-se a mina do Museu Rodin
Três noites sem dormir
Tô com a pupila maior que Madri
E eu só vejo fumaça de Gudang
Tô sentindo que eu morro amanhã
Embora você ache bizarro mas essa foi minha válvula de escape
Talvez só não seja mais feio que vagabundo que fala "zap zap"
Perfil? Mórbido. Ácido? Lógico
Eu sou? Sórdido. Missão? Óbito

Refrão:
Convencido... Um pouco
Meu melhor amigo, um alcoólatra gordo
Tudo que eu lembro é que eu tava no bar (e agora)
Tem uma prostituta vomitando no sofá!