[Verso 1: Luccas Carlos]
Vacilão se amarra em falar, mas é ruim de fazer
Eles querem me derrubar, eles querem me ver descer
Sou o assunto mais falado na boca dos recalcado
Só faço a minha parte e eles já ficam bolado
A Tijuca eu represento, desde o começo
Disseram que tudo que é bom vem com um preço
Eu tô disposto a pagar pra chegar no meu lugar
Se tu não me leva a sério, eu também não vou te levar
Pode me olhar torto porque eu não tô ligando
Minha arte se propaga enquanto eles tão falando
Meu som toca na pista e tu não sabe porquê
Eu tô fazendo o que você não consegue fazer
Falatório rola solto e eu finjo nem ouvir
Um bando de otário querendo me distrair
Mas é ruim de desandar, a parada aqui flui
Nego fica parado enquanto a gente evolui
[Refrão]
Na minha gangue, sanguessuga passa fome
O bang é simples, aqui só cola sujeito homem
Não se engane, falador, vai dormir
Eu nasci pra somar, cê não vai subtrair
Na minha gangue, sanguessuga passa fome
O bang é simples, aqui só cola sujeito homem
Não se engane, falador, vai dormir
Eu nasci pra somar, cê não vai subtrair
[Verso 2: Sant]
Não me conhece, não me inclui no teu assunto
Se não sofre o que eu sofro, cê não sabe o que eu passo
Então, já se conclui que você nunca vai tá junto
Meu conjunto não é vazio, vai cuidar do teu espaço
Porém, o mundo gira, invejosos invejarão
E quando eu tiver no alto, o alvo em mim verão
Me enfurno no meu caderno, coturno amarrado ao terno
Noturno, quadro interno, meu turno é eterno
Me enturmo com meus iguais, o que é diferente, alterno
Pois sonho acordar no Céu, mas sempre durmo no Inferno
Vacilão, liga não, logo menos tô chegando
Peida não, treme não, cê não viu, eu vim lutando
Enquanto você não trava sua língua, eu tô trabalhando
Longe de disse-me-disse, fatiei, tô passando
Não mexe na minha Zona Norte, quente, te aprisiona
Antes do primeiro round falador beija a lona, rapaz
[Refrão]
Na minha gangue, sanguessuga passa fome
O bang é simples, aqui só cola sujeito homem
Não se engane, falador, vai dormir
Eu nasci pra somar, cê não vai subtrair
Na minha gangue, sanguessuga passa fome
O bang é simples, aqui só cola sujeito homem
Não se engane, falador, vai dormir
Eu nasci pra somar, cê não vai subtrair
[Verso 3: Essiele]
Eu já falei pro cê
Misturo erva com legume sem fugir do cardume
Com medo do tubarão aparecer
É que devido ao nível de ciúme entre a merda e seu perfume
A boca tem feito o que o cu desse verme tem que fazer
Eu já extrapolei o meu limite
Conseguindo fazer o que a faixa etária não permite
Não tô top, Hip Hop, tipo Rock, Fuck Pop
É tudo uma questão de sorte
Mas vai capar na tentativa e faz-me rir
Chega até ser hilário como tem vários parasita parado pra ver
Quero as gostosa igual pavê
Fricassê, croissant, disco só no lado B
Eu, Carlin, Tsan é a gangue, manda os pela se fu (shh)
Eu tô ligado em tudo ao meu redor
Quem faz o bem pro bem do melhor
Claro, eu tô ligado que se pisar fora da linha tu cai fei
Porém o caminho da trilha
Me manda lá pra Tangamandapio, sai caralho
[Refrão]
Na minha gangue, sanguessuga passa fome
O bang é simples, aqui só cola sujeito homem
Não se engane, falador, vai dormir
Eu nasci pra somar, cê não vai subtrair
Na minha gangue, sanguessuga passa fome
O bang é simples, aqui só cola sujeito homem
Não se engane, falador, vai dormir
Eu nasci pra somar, cê não vai subtrair