The Cab
Indisciplina
[Verso 1: Veloso]

Mundo podre, o amor foi assassinado
Um trato assinado por alguém que preferiu o brilho do ouro
Olhe para o globo é unificação de tudo que é contraditório
Aqui, bem aqui, só vão te valorizar no seu velório

Valor ilusório números vão engolir a humanidade
Só se obtém por arma e guerra e chamam de "praticidade"
A vera na city é: Cada um por si
E os que estão acima só poe no cu dos de baixo

Falo baixo se me escutarem subo, mas não sucumbo
Retumbo no fundo tô puto, então chumbo neles
"Brra-ta-ta-ta" som frequente dos dois lados
Fardados ou não com predisposição de "manter a paz"

Paz de quem? veja bem isso é Brasil, comédia trágica
Mesmo assim mães solteiras diariamente fazem mágica
Finge que não vê'ou dormiu no ponto?
Governo levam milhões, salário mínimo é mil conto

Esperança morreu fila no SUS, TV te seduz
Chefes urubus, me opus a isso pra te dizer
Siga o seu instinto
Pra não extinto
Dinheiro nosso na Suíça, nós resgata
Sentimos cheiro dos suínos, nós roleta
Dentro da mente uma premissa sociopata
Que nem o seu teste divino mais me afeta

Indisciplina em forma genuína
Que me contamina e domina
Perante a ruína o caos predomina e abomina
Barras clandestinas traçando um destino

[Verso 2: Cab]

Mundo podre, com essas corja do meu lado
Sozinho cê não aguenta e se eu rodar vai ser forjado
É meu íntimo
Engraçado como o cemitério e o bolso desses velho enchem no mesmo ritmo

Cab seu filho de uma bruxa
Mente suja nego ouve e toma ducha
Cêis me negaram tanto o pão que hoje eu quero até seus prato
Dispiar de bucho cheio e dar as migalha pro meu gato

Eu roubo até os talher, roubo e meto o pé
Cêis roubaram minha vida, minha alma minha fé
Cêis pisaram nas minhas dores
Nos meus amores, cêis só mandam bala, que que cê esperava? Flores?
Mas vê quem planeja a dor
Que é insana e a terra é plana pra quem não tem planador
Da tranco na carranca se alavanca e estanca o ódio
Levanta que eu vim com a banca que espanca os que tão no pódio

Sinto pena, sinto nojo e sinto ânsia
Rato com soberba fazer som sem substância
Daquele jeito
Ouro no meu pescoço e um pau bem fundo no cu do teu preconceito