Erasmo Carlos
Todo Mundo É Alguém
Somos uma multidão de iguais
Semelhantes sonhos, ilusões
Direções diversas na conquista
Dos ideais, universais
Não se escreve o nome de um homem
Em tudo o que ele faz
Mas onde ele põe suas mãos
Estão as digitais
Não importa qual a cor do homem
Como ele se veste, de onde vem
Dentro de um castelo ou de um barraco
Ele é alguém com o que tem
É guerreiro nessa disputa
E onde ele estiver
O respeito por sua luta
É tudo o que ele quer
Debaixo desse céu
Sob a luz do mesmo sol
Todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Da semente ao trigo quantos são (quantos são)
Pra fazer chegar à mesa o pão (o pão)
Do barro até o topo de um arranha-céu (arranha-céu)
Quantos estão nessa missão
Todo ser humano é importante
Naquilo que ele faz
Às vezes por caminhos distantes
Mas todos são iguais
Por isso
Quem é quem
Se aos olhos de Deus
Todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem
Quem é quem
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem
Quem é quem
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem
Quem é quem
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem
Quem é quem
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem (quem é quem)
Quem é quem (quem é quem)
Nesse mundo todo mundo é alguém
Quem é quem