Cacife Clandestino
Roleta Russa
[Verso 1]
Sem simpatia, se comporta igual vadia
Se reporta, aperta a mão, mas a intenção é covardia
Da rua eu sou discípulo, movendo um veículo
Nasci pra ser história, pra não ser mais um capítulo
Meu nome tá no título, moleque mais macabro
Que quando faz a rima desafia até o diabo
Mirabolando ideias debaixo do capuz
Poeta sombrio que nas rimas traz a luz
Escritas de guerra que a mente reproduz
A morte eu sei que é certa, só carrego a minha cruz
Conheço os segredos de todos os bueiros
Treinamento é ficar vivo, no gatilho ser ligeiro
Respeita o enredo, batalho desde cedo
Essa é a diferença do gandula e o artilheiro
Sou rápido pra finalizar o adversário
(Esse tá com nois até que prove o contrário)

[Refrão]
Um brinde à todos, aos filhos da puta
Que quer beber meu sangue e me ver fora da luta
Um brinde à todos manos sem conduta
Tentou fazer de escada, mas chegou pedindo ajuda
E eu quero que se foda se serviu a carapuça
Eu miro na tua testa, brinco de roleta russa
E eu quero que se foda, sua inveja me aguça
Destilei o seu veneno, não contava com a minha astúcia
[Verso 2]
Pesado igual Yahkuza, Glock embaixo da blusa
Se tua mente tá confusa, veja bem o que cê usa
Minha firma te executa, só cumprimos a labuta
Tu só age igual uma puta, no desvio de conduta
Papagaio fala, abutre só rodeia carne
Não tem disposição, se comporta igual covarde
Não tem pra onde fugir, desistir agora é tarde
Eu tô na porta da sua casa, pronto pra qualquer massacre
Crocodilos aniquilo, na rajada fuzil russo
Um buraco no terreno,eu descarrego os cartucho
Um documento falso, eu garanto meu percurso
Vai pagar com as palavras, que essas balas tem um custo
Só vi o crime em filme, mas na rua é violento
Cê liga pra polícia, corre pro departamento
Nessas horas não adianta nem ser filho do sargento
Avisa que seu nome não vai tá no testamento

[Refrão]
Um brinde à todos, aos filhos da puta
Que quer beber meu sangue e me ver fora da luta
Um brinde à todos manos sem conduta
Tentou fazer de escada, mas chegou pedindo ajuda
E eu quero que se foda se serviu a carapuça
Eu miro na tua testa, brinco de roleta russa
E eu quero que se foda, sua inveja me aguça
Destilei o seu veneno, não contava com a minha astúcia