NACIONALMELHOR ÁLBUM3. Babylon by Gus 2: No Princípio Era o Verbo
O retorno da Lírica Bereta era esperado por muitos fãs e Babylon By Gus Vol. II contou com a ajuda dos próprios para ser produzido. Com produção de Alexandre Basa e participações de peso - Kamau, Parteum, Luiz Melodia e Céu - o álbum é carregado de referências à filmes, músicas e livros. Sem dúvidas, Gustavo fez jus ao seu primeiro clássico. - kray2. Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa
O álbum que começou com o nome Ubuntu nasceu de uma viagem até a África, onde Emicida estreitou seus laços com suas origens. Sobre Crianças possui um discurso bastante politizado junto de um sonoridade cheia de afrobeat e MPB. A produção ficou por conta do próprio Emicida e Marcos Xuxa levy, mas temos também NAVE cuidando do single "Boa Esperança". Dentre as faixas temos o hit "Passarinhos" e a música do ano, a faixa "Mandume" que conta com versos pesados de alguns dos MC's com mais potencial de São Paulo. - kray1. RÁ!
Esse é o álbum que surpreendeu a todos em 2015, merecendo o título aqui e em muitas outras listas de rap e música brasileira. Ogi, nosso contador de histórias e criador das Crônicas da Cidade Cinza, conseguiu levar essa habilidade para outro patamar. Suas narrativas ricas em detalhes são entregues em uma levada única sobre produções de dar inveja em muitos produtores gringos. A parceria Rodrigo Ogi e NAVE é um daqueles momentos únicos do hip-hop que nós, felizmente, tivemos a oportunidade de acompanhar de perto. Não vamos ignorar também as participações musicais de Kiko Dinucci, Thiago França, Juçara Marçal, Daniel Ganjaman, Mao e Carlos Café que foram essenciais para o conjunto da obra. Quer ter uma ideia do que estamos falando? Basta ouvir a "Trindade" que você vai entender. - krayMELHOR MÚSICA3. Boa EsperançaO novo álbum do Emicida com certeza tem algumas faixas marcantes e que propiciam o diálogo acerca do racismo e a cultura negra. "Boa Esperança", também o single do álbum, inicia muito bem essa conversa, principalmente com um clipe que fala do trabalho dos empregados domésticos. Produzido pelo NAVE, o single foi muito comparado ao "The Blacker the Barry"do Kendrick Lamar. Sem dúvida uma das faixas mais pesadas do álbum. - kray
2. Virou Canção
A faixa mais pessoal do disco do Ogi mostra toda a qualidade do projeto. Misturando suas famosas crônicas com situações reais o MC demonstra uma levada tranquila sobre uma produção primorosa do NAVE. Não podemos deixar de comentar a participação do instrumentista Thiago França que inclui arranjos que dão mais sentimento ainda para música. - kray
1. Mandume
Nunca deu nada pra nóiz, caralho! Esse é o sample do MC Brinquedo que dá o tom desta faixa. "Mandume" é uma verdadeira aula de história sobre a cultura negra e um hino contra o preconceito racial, mas tudo sobre uma produção que não enjoa, mesmo com a faixa tendo mais de 8 minutos. E além de ter o Emicida mostrando toda sua qualidade lírica, os outros MC's que participam - Drik Barbosa, Rico Dalasam, Amiri, Raphão Alaafin e Muzzike - não deixam a desejar e inclusive surpreendem com muitas frases marcantes. - krayMELHOR MIXTAPE/EP
3. Licença Poética: Experimentos Pessoais
O Guerreiro Silencioso estava realmente quieto nos últimos anos, mas seu retorno veio repleto de classe. LP:EP não marca apenas o retorno do Kamau às rimas, mas também à produção que tem muita inspiração no jazz e no soul. Outra característica importante são as colagens e riscos que dão um tom especial ao projeto. Não se deixe levar pela temática um tanto pessoal deste EP, não há dúvidas que muitos vão se identificar com as letras do MC. - kray
2. O Que Separa os Homens dos Meninos
1. O Inferno do Cachorro Magro: O EP do Vilão
Em parceria com o Tropkillaz, Shawlin liberou o Cachorro Magro para tomar a cena do trap nacional e até mesmo abrir esse jogo que anda concomitante ao cenário como um todo. Os temas são divertidos, a mixtape é cheia de punchlines e as produções estão no ponto, com o Cachorro Magro levando todas com a maestria que quem é fã do rapper já conhece. Além de divertido, é indispensável. Talvez um ensaio do que vem por aí na carreira do artista e no jogo do rap no Brasil. - ArielBPaivaHIT DO ANO
3. Tombei
Lançado um hit atrás do outro, Karol tem se tornado uma das MC mais relevantes da cena nacional, sendo inclusive a maior referência feminina do rap nacional. "Tombei" conta com a produção do TropKillaz, logo possui influência do trap, perfeita para as baladas eletrônicas. Podemos esperar um ótimo álbum da negrita mais famosa do Brasil em 2016. kray
2. Invicto
No ano de lançamento do seu segundo álbum, Revel, Filipe Ret fez o que sabe de melhor: lançou hit. Lançada no comecinho do ano passado, Invicto logo conquistou as redes sociais e as ruas cariocas com a sua levada rápida e refrão chiclete. Produzia pelo Mão Lee e tocada por Duani, a batida é bem orgânica e a letra, bastante universal, fala sobre as conquistas na vida e a necessidade de ter confiança para alcançar os sonhos. - ArielBPaiva
1. Passarinhos
Sem dúvida este foi um ótimo ano para o Emicida e "Passarinhos" se provou um verdadeiro hit nas rádios. A faixa que conta com a participação de Vanessa da Mata ganhou ainda mais força com o clipe produzido por Rafael Kent, pois adicionou ainda mais significado a letra positiva ao incentivar a leitura. Com uma mensagem positiva e uma crítica social em uma produção que lembra muito mais um MPB que uma faixa de rap esta música tem tudo para agradar ouvintes de música em geral, não apens fãs de rap. OBS: É uma das faixas anotadas pelo próprio Emicida. - krayINTERNACIONALMELHOR ÁLBUM
3. I Dont' Like Shit I Don't Go Outside
Repleto de conteúdos sombrios e melancólicos, I Don’t Like Shit, I Don’t Go Outside é um reflexo do que Earl representa na cena do rap: uma unicidade, uma diferença rara que cria uma identidade artística nítida. Earl é um rapper que se destaca por sua originalidade e isso o dá uma capacidade ímpar de oferecer algo que não o "mais do mesmo" recorrente que tanto aparece no rap mundial - e assim é o álbum em questão. Essa qualidade, entretanto, parece incompatível com o mainstream, que pauta seu interesse em mensagens menos complexas e mais voltadas para festas e públicos menos aficionados. Isso pode explicar a falta de importância concedida ao álbum nas diversas discussões sobre o gênero. Um terceiro lugar improvável, alguns diriam. Ainda assim, Earl Sweatshirt conseguiu uma posição respeitável nessa premiação. - RaulMarquesRJ
2. B4.DA.$$
kray
1. To Pimp A Butterfly
Com uma estupenda produção e um importante tema, o disco de Kendrick Lamar não é à toa um dos mais importantes dos últimos anos. Consciente e ácido no ponto certo, o rapper nos passou segurança em retratar assuntos vividos por ele em paralelo com as dificuldades que a comunidade afro americana passou. Alright e King Kunta são dois singles que mostraram bem o projeto, deixando excelentes recados para a sua a sociedade. - AkaJoeMELHOR MÚSICA
3. King Kunta
King Kunta é baseada na história do escravo Kunta Kinte, personagem dos contos Roots: The Saga of an American Family, escritos por Alex Haley nos anos 70. O escravo teve seus pés cortados para evitar tentativas de fuga, com essa premissa, o rapper trata de sua jornada ao sucesso como as escapadas de Kinte, com seus inimigos tentando o boicoitar (cortar suas pernas). A faixa também é um recado a comunidade negra, sabotada por um sistema injusto há centenas de anos. "Se nada pode me parar, nada pode parar você" é o recado do rapper. Produção de Terrace Martin e Sounwave. - AkaJoe
2. The Blacker The Berry
The Blacker The Berry talvez seja o single de mais polêmica dentro do disco To Pimp a Butterlfy. Nele, Kendrick Lamar expõe toda a sua raiva contra a sociedade racista falando de toda a hipocrisia relacionada ao assunto dentro da América. A produção é de Boi-1da, KOZ e Terrace Martin. - AkaJoe
1. AlrightAlright é um hino. Produzida por Pharrell, com vocais de Sounwave, a faixa, provavelmente, não tinha a intenção de causar o impacto que causou, sendo um dos cantos dos protestos contra a brutalidade policial. É uma faixa esperançosa, pregando que tudo estará bem no fim do dia. - AkaJoeMELHOR MIXTAPE/EP
3. What A Time To Be Alive
Uma colaboração de Drake e Future, dois grandes nomes do mainstream. Como não podia deixar de ser, esse fato danificou a credibilidade e cegou o julgamento de muitos puristas do gênero. Entretanto, os rappers conseguem ser bem sucedidos em entreter e proporcionar uma boa experiência ao ouvinte durante todos os 40 minutos de duração. Talvez até melhor do que o desempenho dos rappers sejam os beats do disco. A mixtape tem a vantagem de ser predominantemente produzida por MetroBoomin, que provou estar em grande momento com os instrumentais. Não é uma colaboração que se destaca por suas mensagens complexas e metáforas bem pensadas, mas a musicalidade com certeza tem seus momentos. - RaulMarquesRJ
2. If You're Reading This It's Too Late
Drake tomou o jogo logo cedo, lançando a mixtape If You're Reading This It's Too Late já em fevereiro. O conteúdo é o mesmo de sempre: Mulheres, dinheiro, accomplishments, confiança e inseguranças. As produções estão no ponto como sempre, a habilidade de criar hits também - que o diga Know Yourself e Legend - e o artista de Toronto manteve seu nome nas paradas durante todo o ano de 2015. - ArielBPaiva
1. It's Better This Way
Big KRIT, apesar de fornecer algumas das mixtapes mais quentes dos últimos anos, inclusive esta nova, não tem recebido a atenção e, em alguns casos, o respeito dos fãs do gênero. É difícil com MC's como Kendrick, Cole e Drake quebrando tudo, porém KRIT também tem mantido um nível de qualidade muito alto. It’s Better This Way tem um pouco de tudo, de músicas mais animadas até sons conscientes, tudo com uma produção sulista, com um marcante trap, mas com muita influência do blues. A mixtape reafirma as escolhas de carreira do MC que esperamos que continue neste caminho. - krayHIT DO ANO
3. Antidote
Travi$ Scott começa a escrever seu nome no mundo da música naquilo que mais entende: Excelentes bangers, produções de primeira e letras simples. Antidote é o primeiro grande passo do artista para se colocar no mainstream do rap e ganhar a notoriedade que o "criado" do Kanye West merece. - ArielBPaiva
2. All Day
Mesmo quando não sai álbum, Mr. West está nas paradas. All Day era uma música antiga que finalmente foi lançada oficialmente no BRIT Awards de 2015, com toda a "pompa" que o artista costuma trazer para seus shows. A produção faz parte do conceito "New Ye" e o processo de escrita da música levantou novamente a polêmica do ghostwriting: São mais de dez compositores na música. Bom, acima de todas as especulações, polêmicas e hype, o som é realmente fire! - ArielBPaiva
1. Hotline BlingCLIPE DO ANO
3. Hotline Bling
Não teve clipe no ano, e provavelmente não vai ter tão cedo, que produziu tanto meme. É inegável que a música é boa e o mesmo pode-se dizer do clipe. A dancinha a la Drake é um sucesso absoluto, que talvez não tenha rendido mais frutos por ter sido lançado inicialmente apenas na Apple Music e por erro da gravadora. Não adianta chorar as mágoas, pode não ser o sucesso para os críticos e premiações, mas é o sucesso do povo. Então, vem no passinho, vem... - kray
2. L$D
A caminhada de A$AP Rocky ao mundo mais introspectivo e profundo se acelerou bastante depois do falecimento do seu melhor amigo e mentor A$AP Yams, dando origem e sendo pedra fundamental do clipE de L$D, música que mostra um outro lado de Rakim, mais lento e chill, contrastando com a imagem que o rapper passou no seu primeiro álbum. - ArielBPaiva
1. Alright