Padilha
[Verso 1: Klyn]
É o temor do quase amor da intimidade dela
A cada cheiro eu percebo ela é paralela
Do lado quem atropela é o destino
Literalmente eu sangrei desde garotinho
Murmurei perguntei porque nasci porque tô vivo
Reincarnação, pegadinha ou castigo
No mar das perdas pra avistar a alegria
Quebrando o mau agouro das criança que não tinha
Entre as Tec ou logia rabiscando o canto
Só no sonho pra sonha com sonho eu tô sem sono
Ensina aos que pertencem a viverem como donos
Responde se é hit ou mixtape que dá ponto
Ou se a porra do rap sem fada é um conto
Fala pra mim o resumo do que é teu avanço
É droga vadias, bebida, intriga ou trampo
Imagem, fake hype fase ou tutano
Se visto tá fácil quero vê ser lembrado
O visual tá legal mas o carne não ta pago
É criança escrevendo que ta pagando a vista
Uma coisa é ideia, outra coisa é mentira
A estampa da peita não vale mais que as pessoas
Ninguém percebe o vazio dessa zona toda
Só observando o como o tão banal ecoa
Não é só repetir merda na batida boa
O mal daqui? opinião pra mim, pra eles é diss
É meu ponto de vista então daqui é meu diss
Faça muito no pouco assim como eu fiz
Desculpa fã mas nem todo rap do klyn é feliz
Passamos da faze amigo é dinheiro no bolço
Hoje amigo é o famoso na foto do combo
Nem gastei nessas linhas pra falar que sou foda
Mas até quem não gosta vai falar que é uma foda
Não reduzo meu flow pra burro poder entender
Dificulto pro mesmo poder aprender
Até queria colar um refrão bem chiclete
Mas ai bate a neurose, porra, esse é meu rap
[Refrão: Jé Santiago]
Eu ainda sonho em ser novo rico
Mas sei que tenho os meus compromissos
As vezes me pego presos aos meus vícios
Eu ouço sirene choros e gritos
Mas não paro...

[Verso 2: Klyn]
Se é pra bota pra foder eu faço orgia
Duas gata excitada, essa é minha escrita
Não vou prova nada nessa porra nasci livre
Num é trap nem boombap, nada me define
Um milhão de gente vazia rotula o que eu faço
Um milhão de problema eu não ganho um abraço
Eu arrependido porque não larguei o cigarro
Eu vendo o vazio no jovem morrer atropelado
Querem fugir do certo dizem amar o Diabo
Quando o problema chega pede a Deus pra tá do lado
Um amigo branco não entende o que é racismo
Só de eu falar branco já diz que é racismo invertido (Não)
Ai eu te pergunto como lidar com isso?
Ai eu te pergunto como fugir disso?
Ai eu te pergunto como se manter vivo?
Não assusta, não eu vim pra morrer
Um novo rico
Não assusta, não eu vim pra morrer
Um novo rico
Não assusta, não eu vim pra morrer
Um novo rico
Não assusta, não eu vim pra morrer
Um novo rico
[Refrão: Jé Santiago]
Eu ainda sonho em ser novo rico
Mas sei que tenho os meus compromissos
As vezes me pego presos aos meus vícios
Eu ouço sirene choros e gritos
Mas não paro, eu avanço
Eu não paro, eu avanço
Eu ainda sonho em ser novo rico
Mas sei que tenho os meus compromissos
As vezes me pego presos aos meus vícios
Eu ouço sirene choros e gritos
Mas não paro, eu avanço
Eu não paro, eu avanço