Mobbzilla
Preserve-se
[Intro 5x: Mobb]
Quem conserva sua língua preserva sua alma

[Verso 1: Mobb]
Apertheid na pista
Salvador é pra turista
Polícia racista
Mãos ao alto
Ninguém está a salvo
Superiores à vista
Onde a miséria se multiplica
Sangue pobre escorre
Assista ou resista
Ímpar com estudo
Sem estudo é só um vaso
Pedra, é ornamentação ou destruição
Eis a questão
Sua vida vale seis bala de oitão
União, percepção aguçadas após dois quartos, eu dou
Mais um passo enquanto corpos ultrapasso
Zumbis amontoados buscam antídoto sob viadutos
No gueto é sempre luto
E por aí, doutor
O medo dos raptos e latrocínios
Vai dizimando futuros marginais exímios
Poderiam ser médicos, advogados e advogadas
Mas amor é remédio
E segurança pública é fábula
Ou se arrisca ou suporta o tédio
Matilda não guarda palavras
Mafalda na madrugada, a lei é bala
Contenção
Quem conserva sua língua preserva sua alma
Quem conserva sua língua preserva sua alma
Os malote da Preserve vão
Quitar os débitos de todos que devem
E dar um teto a alguém que pede
Quando sua alma valer mais que seu iPad
Quando sua alma valer mais que seu iPad
Os malote da Preserve vão
Quitar os débitos de todos que devem
Dar um teto a alguém que pede
Quando sua alma valer mais que seu iPad

[Verso 2: Dark]
Quem conserva sua língua preserva sua alma
Já foi dito
Seja na rua ou na Lemos de Brito
Quem faz 121 não fica de 1-7-1
3-3 de quarenta na orla
É 157 no artigo
Os noia pede iPad
Os cabulosos escoltando os carros forte da preserve
De pico, mas ambos no caminho que segue
Abraçam a morte, perde
A grande de chegar aos trinta vivo
Reagir É latrocínio, mano
E quando a droga toma o comando do ser humano
O Diabo rouba o domínio
Uns marola, uns poca, outros cheira coca
Mas a verdadeira escória do mundo se droga trancada nos seus condomínio
Com o dinheiro do papito
E se acham foda
E Lá vai dois menino traquino sobre duas roda
Na escolta de um PM assassino que tá no xota
A moto passa e os parça taca pólvora
O garupa confere com três na cara
Levanta a blusa do presunto e tira a pistola
E sai fora
É a lei da semeadura
Salvador, terra de índio
Lei dos fura
Se a arma protegesse, canalha não pereceria
Em plena meio-dia
Com a dele na cintura, truta